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domingo, 12 de abril de 2009

Um pouco de conhecimento

Os primeiros registros conhecidos, incrustações em mármore, foram encontrados em Halicarnasso, no Palácio do Rei Mausole (aproximadamente 350 a. C.).
A primeira técnica (tásia certosina ) utilizada, consistia no recorte de elementos do material a ser utilizado ( pedra, madeira, metal, etc. ) e a posterior incrustação nas cavidades abertas nas superfícies maciças com o auxílio de formões ou ferramentas similares. Para a sua fixação utilizava-se cola.
Posteriormente desenvolveram-se muitas outras técnicas, as principais utilizadas atualmente são:
Marqueterie de Paille: marchetaria de palha (folhas de plantas desidratadas). Sua aplicação é realizada em móveis, caixas, quadros decorativos, dentre outros.

• Procéde Classic ou Element por Element: recorte separado das partes a serem montadas. Assim como na Marqueterie de Paille sua aplicação é realizada em móveis, caixas, quadros decorativos, dentre outros.

• Tarsia a topo ou Marqueterie à bloc: marchetaria maciça, utilizada na fabricação de utilitários, bijuterias, filetes decorativos, esculturas.

• Tarsia Geométrica: recorte de motivos geométricos para revestimentos de móveis, lambris, caixas, painéis internos, mesas, cadeiras.

• Tarsia a Incastro Technique Boulle: recorte simultâneo das partes a serem montadas. Assim como na Marqueterie de Paille e na Procéde Classic ou Element por Element sua aplicação é realizada em móveis, caixas, quadros decorativos, dentre outros.

Após o desmembramento do Império Romano, este meio de expressão artística esteve a
Conjunto de bisturis ponto de perder-se, entretanto, alguns poucos fizeram com que subsistisse na Itália, difundindo-se no início do século XIV, principalmente na região da Toscana.
No século XV a marchetaria é praticada em particular na cidade de Florença, tendo em Francesco di Giovanni di Mateo, fundador da Escola Florentina de Arte, seu principal expoente.
Os mais celebres artesãos exerciam seu "metier" na região da Toscana; nesta época é criada a Tarsia Geométrica, as superfícies a serem decoradas eram decoradas inteiramente recobertas com folhas de madeiras em lugar das incrustações.
Nesta mesma época inicia-se o tingimento das madeiras com o uso de óleos penetrantes, corantes diluídos em água aquecida e ácidos, areia aquecida é utilizada para o sombreamento das obras.
Os artistas geralmente são contratados para decorar, Igrejas e Palácios, durante a Renascença é criada a Tarsia a Toppo ou Marchetaria Maciça, atualmente este procedimento é utilizado pelas indústrias de filetes decorativos. A Arte da Marchetaria segue evoluindo com os mestres italianos que retratam em suas obras os edifícios característicos de suas vilas, ruas, praças, e também paisagens.
Na Segunda metade do século XVI, muitos gabinetes (tipo de móvel) são decorados com folhas de ébano; esta madeira que havia sido também utilizadas nos sarcófagos dos Faraós, se prestava para ser esculpida em baixo relevo, no entanto por esta madeira ser cara e rara, era substituída pela pereira enegrecida com auxílio de extratos de extratos de nogueira.
Serra para micro fita(até 0,3 mm)
Em várias partes do mundo a marchetaria era e ainda é produzida através dos procedimentos da Tarsia Certosina (incrustações) e da Tarsia Geométrica (revestimentos). No Extremo Oriente sõa conhecidos sobretudo os efeitos obtidos pelas incrustações de madrepérola na madeira maciça. No Oriente e nos países muçulmanos muitos móveis e pequenos objetos são revestidos com motivos geométricos.
As técnicas de corte e o ferramental seguem evoluindo, possibilitando assim que os cortes das madeiras passem a ser feito de uma nova maneira nas serras, ainda manuais, porém mais eficientes, isto permite o corte de traços sinuosos com muita precisão e assim um maior detalhamento e maior nitidez de motivos complexos.
Por volta de 1620, sob a influência da Marchetaria Italiana, os motivos predominantes são as grotescas e arabescos, as técnicas de corte evoluem possibilitando detalhes cada vez mais minuciosos, é nesta época que surge na Alemanha a Tarsia a Incastro (recorte simultâneo das partes a serem montadas).
Mais tarde André-Charles Boulle, ebanista do Rei Luís XIV, aperfeiçoa esta técnica agregando vários materiais, tais como folhas de cobre, latão, casco de tartaruga, placas de ossos e marfim.
Com o passar do tempo, a Marchetaria entra em uma fase de decadência, mantida por não mais do que uma centena de artistas, ressurgindo porém com o advento da Art Nouveau; aparecem então os motivos estilizados tais como : flores, pássaros, borboletas, insetos, etc.
Atualmente existem na Europa, América do Norte e Austrália muitos atelies de marchetaria e associações de marcheteiros dispostos a não somente manter as antigas tradições da Arte em Madeira com refinadas criações artistas de caráter contemporâneo, mas também a restauração de obras antigas, ao longo dos anos são realizadas várias exposições e há um mercado já consolidado neste campo.

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